Será a felicidade um lugar escondido em nós?
30 abril, 2008
29 abril, 2008
imagem
“As pessoas viajam para admirar a altura das montanhas, as imensas ondas dos mares, o longo percurso dos rios, o vasto domínio do oceano, o movimento circular das estrelas, e no entanto elas passam por si mesmas sem se admirarem.”
Santo Agostinho
Santo Agostinho
Se não conseguirmos admirar a beleza do mundo será que nos conseguimos admirar a nós? Ou será o inverso?
Ou esta reflexão é apenas uma aprendizagem?
- Do mundo através de nós e de nós através do mundo...
-Não sei! Nem sei se interessa.
-Li, senti e pensei.
28 abril, 2008
Brilho
22 abril, 2008
Jardim
Quero continuar a deslumbrar-me diante do mar.
Quero manter a capacidade de perceber a beleza das coisas simples.
Quero ouvir os sons e os silêncios da natureza de forma cristalina.
Desejo ter a coragem de manter um equilibrado sentido de justiça.
Preciso da certeza de que tudo o que faço tem um sentido.
Quero manter a calma.
Preciso de ver as plantas a florescer. E o voo livre dos passaros.
Quero cultivar um jardim de flores, pensamentos livres e grandes sonhos.
Preciso de me encontrar nas ruas perdidas de mim.
Quero ir... e vir.. e viver! Em paz, comigo e com o mundo!
15 abril, 2008
Fusão
Sinto uma imensa necessidade de solidão, busco o equilibrio. Encontro esse equilibrio na contradição dos meus sentidos que alternam descompassadamente entre uma furia explosiva e uma calma quase estonteante.
Tudo isto se funde em mim. Tudo isto se liberta de mim e me define. Tudo isto me expõe.
Entre profundas carências e uma orgulhosa força, tudo me preenche e completa.
O desespero que sinto no reconhecimento das fragilidades consome-se na inabalavel certeza da coragem que possuo.
11 abril, 2008
10 abril, 2008
Ir
08 abril, 2008
Silêncio
Atormentada pelas duvidas. Percebo as palavras ditas e as palavras escritas. O que entendo. O que percebo. O que sou percebida, no que digo e especialmente no que não digo. Tudo isto me parece distante. Distante de mim.
Os pensamentos sucedem-se, vertiginosos. Quero parar. Sinto-me perigosamente desorientada.
Preciso de silêncio. Absoluto silêncio.
Os pensamentos sucedem-se, vertiginosos. Quero parar. Sinto-me perigosamente desorientada.
Preciso de silêncio. Absoluto silêncio.
07 abril, 2008
à contra-luz
Observo-me à contra luz. Para perceber as minhas sombras, os contornos de mim.
Difusos e confusos. Em contraste com um poderoso fundo, bem defenido.
Os meus traços, projectam-se muito para alem de mim e do meu entendimento.
Percebo-me espectadora atenta de emoções. Fortes e suaves, muito leves, por vezes quase impreceptiveis. Fazem parte do viver e do querer. Observo-me à contra luz. Fecho os olhos com muita força. Volto a abrir-los, deparo-me com uma intensa claridade.
O que me define é para mim um mistério que apenas procuro entender. Não o resolverei, porque não sei o significado do definitivo eu. Apenas reconheço o contorno.
Em permanente procura, desligo-me de memórias antigas, de pessoas a quem amei, porque sei que sofrerei menos, deixando-as ir do que tentar recuperar o que não pode ser recuperado.
Na contra luz, percebo a sombra de uma armadura de aço. Que não tenho estrutura para usar...
03 abril, 2008
momento
Um momento. Perco-me no teu olhar. Encontro tudo dentro de mim nesse breve instante. Sinto todos os meus anseios, brutalmente vivos.
Completamente rendida, tento permanecer serena. Consigo perceber-nos sem dizeres uma unica palavra.
Intimamente inquieta, quase me impedes a respiração. Quando paro no teu olhar, gosto-nos!
01 abril, 2008
Olhar a lua
Parece distante... Olho e sonho. Acordada de olhos bem abertos... Acredito que é possivel!
Penso em construir uma escada, com muitos degraus, muito seguros.
Edificar a vontade!
A luz da lua, mostra-me o caminho do sonho. A verdade do que quero!
Nunca em nenhum momento, quis tão intensamente como quero o que agora desejo.
Sorrio.
Assinar:
Postagens (Atom)