Existem dias, em que penso que o melhor é navegar à vista.
Valorizar o nosso porto seguro. Porque podemos sempre lá voltar.
Sem sobressaltos...
Outros dias existem, em que só penso em ir... perder-me. Irremediavelmente, na emoção de me sentir viva!
30 outubro, 2008
28 outubro, 2008
27 outubro, 2008
libertação
24 outubro, 2008
direcção
20 outubro, 2008
um lugar qualquer
Para onde me levam todos os caminhos?
Até mim? Para longe de mim?
Para um lugar qualquer?
E o que é que isso interessa?
Onde estão as palavras? Que nunca estão à altura do que sinto!
Mas o que sinto não são palavras!
Porque oiço tanto silêncio?
Por dentro.
Este lugar é tão insuportavelmente longe!
E muito só!
17 outubro, 2008
15 outubro, 2008
Um olhar de perto
Preciso dele para respirar.
Para pensar e para me acalmar.
Preciso dele, para me levar para longe. Para muito longe de mim!
Depois preciso dele para regressar...
Depois preciso dele para regressar...
14 outubro, 2008
Nunca chegará...
A percepção da dor, reflectida nos olhos de quem mais amamos. Aflige e consome. Tudo!
Na entrega de tudo o que sou, permito-me pensar que não chega. Nunca chegará… Confronto-me com um dolorosa inconsciência do que possa ter provocado. Transforma-se numa incomensurável angustia. Não sei o que fazer com este sentimento. Em permanente busca, não desistirei nunca de ajudar a encontrar um caminho, menos sofrido.
Na entrega de tudo o que sou, permito-me pensar que não chega. Nunca chegará… Confronto-me com um dolorosa inconsciência do que possa ter provocado. Transforma-se numa incomensurável angustia. Não sei o que fazer com este sentimento. Em permanente busca, não desistirei nunca de ajudar a encontrar um caminho, menos sofrido.
Dava tudo de mim, para compreender... para que não fosse assim. Para fazer com que o tempo voltasse atrás e pudesse começar tudo de novo!
10 outubro, 2008
09 outubro, 2008
Jardim Secreto
Tenho um jardim... que é só meu. Secreto.
Para onde carrego a solidão. Não é bem um jardim, é mais um bosque!
Não é arrumado e simétrico. É selvagem e cresce ao sabor da liberdade.
Lá, só existo eu, incontáveis fantasmas e inconfessáveis desejos.
As gotas de orvalho, dão cor e cheiro ao meu bosque... a nebelina desperta-me todos os sentidos.
As plantas são perenes, muito verdes e entrelaçam-se sedutoramente umas nas outras.
Ali me perco e me reencontro.
O canto dos passaros e o som da brisa por entre as folhas, trazem-me a paz.
O meu jardim, floresce, sempre que sorrio...
08 outubro, 2008
06 outubro, 2008
Rendição
Angustias antigas que não me largam, impedem-me de dar o salto...
Que tanto anseio e desejo.
Imagino-me desfeita com o sentir definitivamente encerrado.
Mas por um momento, por uma vez, não quero pensar.
Quero acreditar!
Render-me...
01 outubro, 2008
coisas
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