27 novembro, 2008

elementar


A chama que inspira todos os afectos.
A combustão que alimenta os desejos.
Aquece-me o corpo e a alma, numa alternância perfeita.
Queimando as ausências, inspirando os sentidos!

25 novembro, 2008

desafio

Insisto na permanência
constante, absoluta, total.
Existo, caminhando,
na instável intensidade
da emoção pura.
Numa realidade de
arestas muito agrestes
que vejo como um
permanente desafio!

24 novembro, 2008

compreender


Para acalmar as tristezas

preciso do tempo... de tempo... de compreender!

23 novembro, 2008

Jardim

Um jardim em permanente construção
num eterno ciclo de renovação
onde algumas flores morrem
e outras nascem.
Onde a aceitação convive com a revolta,
lutando por espaço e tempo.
Na certeza da desilusão,
por vezes floresce a perfeição.
Plantando e semeando, prossigo
num caminho de paz. Pleno.

21 novembro, 2008

19 novembro, 2008

18 novembro, 2008

11 novembro, 2008

os meios e os fins


Na interrogação permanente sobre o que me faz descobrir novos caminhos e progredir. Sobre o que me clarifica as escolhas. Sobre como descobrir as chaves que abrem novas portas e com elas novos mundos.

A procura é muitas vezes a resposta. É o meio e muitas vezes o fim. E o fim é o inicio de outra etapa.

A procura é outra forma de olhar. Outro angulo. Por vezes fechado e outras aberto e amplo.

Nem sempre gosto do que encontro. Existe uma teia demasiado apertada em minha volta. Entre afirmações, interrogações, introspecções, dádivas e obrigações. Está a vida. Tudo o que me faz prosseguir. O que amo, quem amo e eu!

Encontro-me agora em fim de ciclo. Mais do que respostas encontro perguntas. Que neste momento são suficientes enquanto respostas.

Por isso faço uma pausa. Uma necessária reflexão!

06 novembro, 2008

infinito

arde-me no peito
a dor da dúvida
e do medo..
da desilusão
e da
solidão
oculta
sinto
o frio
do
silêncio
sem tempo
perto
do fim.

05 novembro, 2008

depois


…e depois vem o vazio…
Só. Por entre pensamentos,
palavras suspensas, ocupadas, opacas…
a ausência. Sempre a irrecuperável ausência!

03 novembro, 2008

pormenores

Penso nos meus receios e nas minhas certezas, como pormenores. As desistências são pequenos detalhes. A que me habituo. Parte integrante da construção inacabada do sentir... do meu sentir!