11 maio, 2008

incerteza


Não me sinto serena. O meu coração bate descompassadamente. A respiração está incerta, alterna entre o ofegante e o suspenso.

Não sei o que fazer com tudo o que sinto. Com tudo o que quero.

Preciso muito, encontrar-me!

Um comentário:

Pedro Branco disse...

Andamos sempre atrás de nós. Como se nos fugíssemos ou nos procurássemos. Saberemos o que queremos neste labirinto? A inquietação dos passos vai-nos sugando o sossego e as tempestades teimam em inundar-nos por entre as noites. Depois, talvez num único abraço, esquecemos tudo por momentos e adormecemos. Até acordarmos de novo e a dança recomeça. Umas vezes sem música. Outras com a orquesta toda. Umas vezes sem ninguém por perto. Outras com todos. Umas vezes... Outras vezes... inspirando... expirando...

Enquanto assim for, estamos vivos!

Beijo grande.