30 setembro, 2008

Sorriso


Creio que foi o sorriso
Sorriso foi quem abriu a porta.
Era um sorriso com muita luz
de dentro apetecia
entrar nele, tirar a roupa, ficar
nu dentro daquele sorriso
correr, navegar, morrer naquele Sorriso.
Eugénio de Andrade

29 setembro, 2008

Interligações

O Nó celta é o símbolo da mitologia celta significa o nó infinito que enlaça todas as coisas, que estamos todos interligados e que de alguma forma para a evolução de um precisa-se da evolução de todos.

28 setembro, 2008

Certezas

Prespectiva. Infinita. Certeza.
Caminho seguro.Cheio de afectos. Bonitos.
Esperança. Em mim. Em nós!
Descobertas.
Todos os fins, encerram e iniciam um ciclo!
Estamos por isso, num eterno começo...
Na certeza da continuidade!
Numa permanente construção da felicidade!

25 setembro, 2008

O mar

mar salgado...
Pleno de segredos
por dizer.
Inspirador de poetas
e de desejos.
Dentro do meu peito,
o silêncio.
Incapaz de desviar o olhar
sinto saudade.

23 setembro, 2008

Margem

Na margem do sonho. Angustia, desejo, histórias.
Nós. Na nossa margem. Suavidade. Petalas aveludadas. Aguas calmas.
Na minha margem. A vida.

22 setembro, 2008

perto de mim

Incontroladamente arrebatada, pelo desejo de uma carícia!
Quero-te perto de mim!

19 setembro, 2008

Luz

Na definição do sentir. O silêncio.
No silêncio. A luz.

14 setembro, 2008

brisa

Por vezes, basta um momento, uma palavra, uma brisa suave...para serenar o espirito.
De olhos fechados, entrego-me ao prazer de sentir...tudo.
Por um momento. Livre.

12 setembro, 2008

real

Sendo que este é um local no qual gosto de ir materializando na forma escrita e visual, os sentimentos e a emoçoes dos dias. Mantenho todavia uma linha que não trasnponho e que diz respeito às grandes decisões, à vida pratica e à realidade. Que devem na minha opinião ser analisadas de forma objectiva, prática e sistemática.
Aqui, escrevo o que sinto, penso, desejo e sonho, emocionalmente. O que a tal realidade me provoca e não o contrário, porque nada do que aqui escrevo altera a realidade. Hoje sinto uma necessidade, irreprimivel de o fazer.
Não me consigo encontrar. Não me consigo sentir bem com o que faço. Detesto o excesso de awerness que tenho do que me rodeia.
É muito frustrante, ver serem valorizados os principios menores ao invés do essencial.
Não consigo ter o impacto estruturante que devia ter e que é minha obrigação ter, porque não sigo a rotina convencionada. Porque sou subtilmente compledida a anular-me enquanto profissional.
Faço apena o que me deixam fazer e não o que quero. O que me deixam fazer não satisfaz as expectativas da função. Não desisto, porque também não posso desistir.
Cobardemente teimo em não tomar a atitude que devo tomar; usar arbitrariamente o poder que tenho.
Paralelamente a tudo isto, vivo outra realidade, completamente oposta a esta!
Cada um de nós valoriza aspectos diferentes da personalidade e da vida.
Mantenho o silêncio. Sempre. Tristemente, manter o silêncio tornou-se uma rotina.
Por momentos, demasiados momentos, sinto que me anulo. Em muitos aspectos.
Apenas um exagerado sentido de lealdade e de missão é que me obriga a não virar a minha vida do avesso. Estou tão perdida... e tão distante de tudo e de todos...
No entanto eu também acredito que posso valorizar os bons aspectos que estão à minha volta. Não vou procurar na mudança a solução para tudo.
A solução está algures, dentro de mim. Provavelmente eu não reuno as condições emocionais necessárias para a reconhecer. Mas só pode ser esse o caminho!

11 setembro, 2008

oportunidade

As oportunidades surgem ocasionalmente. Ás vezes surgem e não as reconhecemos...

Quando as reconhecemos, não temos a obrigação de as aproveitar?

10 setembro, 2008

Possibilidades

O que será que nos define?

09 setembro, 2008

timming


It´s not too late!I know that it´s not to late!It´s not too late!It´s not too late!It´s not too late!It´s not too late!I know that it´s not to late!It´s not too late!It´s not too late!It´s not too late!It´s not too late!It´s not too late!It´s not too late!It´s not too late!It´s not too late!It´s not too late!I know that it´s not to late!It´s not too late!It´s not too late!It´s not too late!It´s not too late!It´s not too late!It´s not too late!It´s not too late!It´s not too late!It´s not too late!It´s not too late!It´s not too late!It´s not too late!It´s not too late!It´s not too late!It´s not too late! I know that it´s not to late!

08 setembro, 2008

Manhã

Desconheço as grandes razões da existência humana. Sei que sonho. Sei que amo. Muito e intensamente. Sei que adoro a vida.
Sei que erro. Muito. Tenho duvidas. Enormes. Inseguranças. Que procuro esconder. Carências. Que procuro esquecer e satisfazer.
Desconheço os caminhos certos. Conheço a tristeza. Profunda. Sei que alguns desses caminhos passam por lá!
Não sei das certezas. Adoro os desafios. O sol, o mar e a serra. Andar à chuva. Perder-me só para me encontrar. O amanhecer. Do dia e da esperança.

07 setembro, 2008

existência


Será que existe aquilo com que sonhamos?

03 setembro, 2008

improviso


"Life is a lot like jazz, it's best when you improvise."

Gershwin

02 setembro, 2008

reflexão


Hoje, algumas expressões atravessaram-se no meu caminho:

Silêncio invisivel; prologamento de mim; reconhecimento; força do destino; imparavel; circulos perfeitos.

Uma citação: "Quero falar-te dos meus sentimentos"

Provavelmente nada disto faz muito sentido. Mas achei que este seria o espaço certo para ordenar os pensamentos...

Nem tudo tem que fazer muito sentido. Mas vale a pena reflectir.

01 setembro, 2008

Consegues?



Ecos

Tento ouvir o bater do meu coração... fecho os olhos. Tento sentir.
Jamais saberei se as minhas opções foram as melhores ou as piores. Foram as minhas.
Não me poderei nunca arrepender do que fiz. Porque já está feito!
Não sei do tempo, presente ou futuro.
Não tenho certezas. Apenas acredito.
Nem sim, nem talvez.
Para obter respostas tenho que fazer as perguntas. E essas? serão as perguntas certas?
Não sei. São as minhas.
Não quero deixar de acreditar nos afectos. Fazem-me falta!
Detesto reconhecer estas carências. No entanto elas existem!
Sinto!
A paixão e a raiva! A ternura e a calma! O silêncio e os gritos da alma!