09 fevereiro, 2009

vendaval

Uma solidão antiga que vem de longe.
Que não me larga, não me deixa.
Preciso de um vendaval furioso.
Queria que levasse com ele todas as angústias
todas as tristezas e todas as penas.
Queria acordar livre.
Conseguir chorar. Chorar tanto e tudo.
Que as lágrimas apaziguassem este violento sentimento que me
inquieta e me consome a paz.
Quero gritar. Mas o grito não me sai na voz.
Transforma-se em dor e desfaz-se em silêncio.
Uma e outra e tantas vezes.
E depois, nada!
Outro dia!


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outros dias!

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e mais ecos silênciosos!

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