De cor de limão,
Assim são os olhos
Do meu coração.
Campo, que te estendes
Com verdura bela.
Ovelhas, que nela
Vosso pasto tendes,
De ervas vos mantendes
Que traz o Verão,
E eu das lembranças
Do meu coração.
Gados que pasceis
Com contentamento,
Vosso mantimento
Não no entendereis.
Isso que comeis
Não são ervas, não,
São graças dos olhos
Do meu coração.
Luís de Camões
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