13 outubro, 2009

compreensão


Num desesperado exercício de compreensão, olho de frente a minha imagem reflectida num espelho.
Vejo demasiadas sombras.
Uma fuga quase sempre eminente, que é totalmente anulada por uma luz intensa que me obriga a focar um único ponto.
Confronto-me com uma carência, intrusa, que me retira força e firmeza.
Alguns contornos surgem difusos e esbatidos em contraste com o brilho provocado pela forte emoção que controla todo o meu ser e querer.
Percebo, sonhos, ilusões, vontades e desejos, adiados. Assim como muitos medos escondidos e silenciados por um sorriso.

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