17 fevereiro, 2008

Vida


16 anos.
Fazes-me muita falta.
Não passou um único dia em que não me lembrasse de ti.
Guardo memorias muito doces de todos os momentos que passamos.
Foste e és uma inspiração. Ensinaste-me muito, sobre a vida, sobre o sofrimento, sobre força interior, sobre generosidade.
O ciclo da vida é imparavel. Não podendo lutar contra isso. Podemos nessa resignação, retirar os ensinamentos e aprendizagens da vida. Aprendi muito com a tua.
Ainda hoje sinto este espaço vazio, em mim. Nada, nem niguem, o poderá preencher, porque ele era e é só teu. E ao contrario do que se diz, ningem é substituivel. Cada um de nós é unico. Pelo menos no meu coração, é.
Sinto muita falta das nossas conversas, pela noite fora...das cumplicidades. Do colo. Da ternura. Dos teus cuidados. Dos trabalhos campestres, pela madrugada, foi assim que aprendi qual o cheiro e a luz das manhãs orvalhadas de Setembro...
Foi pela tua mão, que percebi, as coisas mais simples da vida.
A unica dor que guardo, é saber que gostavas tanto de viver, apesar de aceitares que todos temos um fim.
Ver essa pena, nos teus olhos na hora da partida, é o que me deixa angustiada, ainda hoje.
De resto, todos os dias celebro a tua vida, lembrando-me com carinho de tudo o que me ensinaste; A vida deve ser vivida na verdade e no amor.
Gostei muito de te ter conhecido. Ainda hoje vives em mim.
Tenho muitas saudades tuas, avó.

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