07 junho, 2010

possibilidades


A realidade é tudo o que existe!
O único desafio possivel.
Aceito!
Certo?

19 maio, 2010

O que faremos?

E se... for possível ?

...sonhar...construir... desenvolver... e voltar a acreditar...

...perceber que a verdade, existe!

E se esquecermos todos os medos?

E se abrirmos o coração?

E se quisermos muito?

E se formos capazes de dar?

E se formos capazes de receber?

E se formos capazes de fazer um esforço adicional?

E se nos comprometermos?

E se nos entregarmos?

E se nos amarem?

E se acreditarem em nós?

E se nos sentirmos sós, apenas porque nos isolamos?

E se...

E se afinal...
tudo o que for necessário é ter coragem de ser verdadeiro consigo próprio e com o mundo.

O que faremos?

12 maio, 2010

meu

Nas horas em que perco o controlo sobre a vontade, o vazio torna-se gigantesco.

Sinto um desespero impossível. Onde os pensamentos se perdem. Oscilam entre o bem e o mal entre o certo e o errado. Sabendo que não existem opções razoáveis.

Os dias tornam-se difíceis. Tristes.

Acabo por perder o equilíbrio que tão dificilmente consigo alcançar.

Este vazio é meu.

Só meu.

Por ele me responsabilizo.

Inteiramente.

Assim como, pelo seu custo emocional.

Tudo tem um principio, um fim e um propósito.

10 maio, 2010

intervalo

Existem acontecimentos, factos, dados, opções, situações, o que quer que se lhe chame, na minha vida, com os quais tenho que viver. Ou melhor aprender a viver. Suportar, na medida em que não os consigo alterar ou superar.
Detesto a forma como lido com isso. Odeio a posição em que me coloco. A culpa que assumo. Sem saber porquê. A falta de força que tenho.
Tenho esta certeza. Conheço a realidade. Sei! Que só posso aceitar.
Só preciso de tempo. Mas de um tempo sem horas. Um tempo só meu. Quase como se fosse um intervalo.
Não consigo mudar os factos, tenho a obrigação de mudar o que sinto sobre eles.
Hoje escrevo sobre isto, na tentativa de me estruturar e prespectivar. De me forçar a uma linha de pensamento que não seja confusa.
Sei do caminho, sei de tudo, só não sei o sinto, ou melhor só sei o que não quero sentir.

06 maio, 2010

Permito-me




Um talvez...

Sem gritos e sem silêncios...



Uma dúvida...

Que se revela apenas uma sombra...



Um caminho...

Único, possível e constante...



Um sonho...

Sempre presente...



Ser...

Apenas!

22 abril, 2010

evidência

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Eis o que separa a realidade da fantasia.
O sim do não.
O amor do ódio.
A vida da morte.
A felicidade do desespero.
O bem do mal.
A coragem do medo.
Brutalmente confrontada com esta realidade. E porque o sofrimento humano me entristece profundamente. Faço uma pausa momentânea.
Percebo que existem silêncios muito escuros e minutos de angústia irrepetível.
No entanto, não me consigo concentrar, nesses momentos. Porque isso seria valorizar a parte e não o todo.
Esta linha é ténue e fugaz…
A vida é o que dela fazemos. Em nós. Apenas.
Momentos, muitos momentos, de escolhas. Diárias e constantes.
Porque não o sorriso? O abraço? A vida? Porque só temos esta!!
As respostas são tão evidentes. Porque não estão à vista de todos?

12 abril, 2010

Renovação

As longas viagens ajudam a serenar o espírito. Os acontecimentos sucedem-se, a vida acontece num tempo paralelo. Diferente.
Pelo caminho cruzam-se histórias, silêncios e sentires.
Surpreendo-me com as descobertas e com os reconhecimentos.
A perspectiva muda totalmente... apenas porque existe um novo conhecimento.
Explorei e deixei-me explorar.
Disponível.
Parti e regressei.
Renovada!
Diferente!

25 março, 2010

Contradiçoes

Estou de partida.
Mas desta vez, não me procuro.
Quase não levo bagagem.
Parto, inteira!
Despida de medos e de carências.
Sem ausências e presenças invisíveis.
Sem sombras.
Não parto à descoberta. Não desta vez.
Levo o sorriso iluminado e o olhar disponível…
...para os lugares, para as pessoas, cheiros, cores, emoções…
...para definitivamente tudo…
…talvez esse tudo me descubra!

17 março, 2010

Horizonte




Por via da esperança, da preserverança e de acreditar muito positivamente.

Consigo vislumbrar um horizonte expandido, com contornos definidos.

A solução foi seguir sempre em frente de olhos postos no infinito.

Que aos poucos se aproxima.

12 março, 2010

Sentido único


Amar, aprender e deixar um legado!
Esta é uma máxima que tem cruzado o meu caminho recorrentemente. De tal forma que, a adoptei! !
A minha busca de soluções tem-me conduzido a um só caminho. O único que faz sentido. Pelo menos para mim.
As respostas estão dentro de nós próprios. Na alegria, na vontade e persistência.
Não consigo nem quero alimentar ódios. Mesmo que….... e apesar de……..
Não quero e não consigo!!
Assim sendo prossigo…..
…. na edificação da minha missão. Afecto pessoas e famílias. Aceito essa responsabilidade. Com alegria, dedicação e perseverança.
Por tudo isto e porque existe alguém que pensa, sente e diz que consigo positivamente fazer diferença na sua vida. Só por isso. Tudo vale a pena!!!!!!

23 fevereiro, 2010

Soluções

Nos próximos tempos vou centrar todas as minhas energias a;
Imaginar, criar, reinventar, conceptualizar.
Encontrar soluções!!

22 fevereiro, 2010

Sem fim

Silêncio.
Ausência.
Sombras inquietas.
Um medo recorrente.
Procura.
Desejo.
Uma história.
Sem fim

18 fevereiro, 2010

Hoje!


Hoje, à dezoito anos atrás... ontem, amanhã.
És uma presença ausente, que sinto. Que faz parte de mim!
Não és apenas uma memoria...nunca serás!
Contigo aprendi que não existem certezas inabalaveis, nem "para sempre"!
O conceito de tempo é relativo assim como o da saudade!
Existem opções. Escolhas. Caminhos.
Alegrias e tristezas. Momentos.
Aprendi contigo, que tudo continua, esse foi o teu propósito.
Percorro o meu caminho, com a tua coragem!
Sorrindo sempre, porque herdei o teu amor pela vida!
Mas hoje... só hoje...
Peço-te perdão mas apetece-me chorar-te!
Porque tenho muitas saudades de tudo, tudo, tudo!
Do cheiro, do abraço, da voz, do beijo, do ser e do saber.
Do carinho e da ternura.
Avó, gosto de ti!

31 janeiro, 2010

O meu sentido


Um momento desesperado, desiludido, descrente, que conduz a uma afirmação impensada e irreflectida.


Depois outro momento. E as palavras em que acredito. O desafio, a coragem e a energia. A construção, o juntar diferentes elementos para formar um todo. Edificar. Criar.


Eis a razão que me move.


O essencial não pode ser esquecido nunca. Aquela que foi e é a minha entrega total a uma causa e a alegria com que o faço é o que faz com que outros, acreditem também.


Sei o que sinto. E sei que os acontecimentos não me ultrapassam. Não podem ultrapassar.


Li algures que "o ambiente é a alma das coisas". Pois, o ambiente somos nós que o construimos.


Existem muitos factores que não controlamos. Mas sei que controlo o que eu penso sobre tudo o que acontece. Sei também que posso, devo, quero e preciso ter sempre uma atitude positiva e construtiva.


A minha vida é constituída por muitos aspectos. De difícil conciliação. Aspectos esses que me obrigaram desde muito cedo a ter uma elevadíssima capacidade de apenas olhar em frente. Ignorando as maldicências, as invejas, as intrigas, as complexas estratégias de busca pelo poder. Que sempre se desenrolaram à minha volta.


Por isso prossigo o objectivo claro de construir, criar e renovar a continuidade.


Não me esqueço nunca de olhar para o antes e para o agora, mas não deixo que isso me distraia do futuro.


Assim, me dou e me entrego. Ao que faço!


Vivo numa realidade muito dura e muito fria. Exigente. Regulada por números muito bem definidos. Mas...apesar disso, acho que somos nós que influenciamos os acontecimentos e não o acontecimentos que nos influenciam a nós.


A minha natureza é alegre e criativa. Muito apaixonada. Embora reservada, quando acredito, entrego-me por inteiro. É assim que vou continuar. Mesmo à beira da exaustão. Sei que haverá sempre um momento. Uma palavra. Que me relembrará que tudo vale a pena!


Este é o meu equilíbrio!


28 janeiro, 2010

valer a pena




Neste momento não sei o que vale a pena!

E este não sentir, preocupa-me!

Preciso de simplicidade!

26 janeiro, 2010

Silêncio



Quero falar...

.

.

.

.

.

.

Do tempo em que fecho os olhos para sentir.

Das palavras que não encontro para traduzir o que sinto.

Do conceito pleno e absoluto que para mim é o amor. Incondicional.

Da luta constante que travo comigo mesma. Para tornar tudo mais simples.

Dos momentos. Que passaram...

Dos olhares.

Dos abraços. Dos que dou e dos que tanto preciso e já não tenho.

Da vida. Da luta. Dos medos espelhados nas folhas em branco. Que não escrevi.

Da coragem. Que tive e tenho. Sempre, sempre, sempre!

Do mar e das marés. Continuas. Permanentes em mim.

Dos sonhos. Realizados. Prometidos...

Do concreto. Que tantas vezes misturo com o abstracto.

Do que faz e não faz sentido. Inequivocamente.

Do que coloco em espera. Dentro de mim.

Da procura. Constante!

.

.

.

.

.

.

.

mas...



29 dezembro, 2009

Por inteiro


O mar irrequieto espelha as minhas incertezas e inquietações.
Sei que, só dentro de mim é que encontrarei as respostas.
Mas o ar salgado e o movimento incansável das ondas, ajuda-me
a olhar-me.
Na procura, entre a alegria e a tristeza.
Sei da ternura e do carinho dos abraços. Da doçura dos beijos.
Dos olhares cúmplices. Do bem e do mal.
Esgoto-me nas carências e ausências assim como nos desejos e paixões.
Dou-me completamente. À VIDA!

24 dezembro, 2009

Alegria



Esta época é propicia a muitos e variados estados de espírito.

Eu escolho viver estes dias com alegria porque apesar de todas as coisas menos boas, de todas as inquietações e duvidas.

Tenho perto de mim, quem amo!

Trago no coração os que não posso ter perto de mim, mas que também amo!

Na memória, estão sempre presentes, os que já não estão, mas que continuo a amar!

Só por isso e talvez apenas por isso é um Natal Feliz!

21 dezembro, 2009

Solstício de Inverno


Saberes antigos, dizem que hoje é dia de reencontrarmos as nossas esperanças. De nos libertarmos de coisas antigas e desgastadas.
É hora de descobrir a criança dentro de nós de renascermos com a sua pureza e alegria.

Esta é uma ideia que me agrada. Gosto de pensar e de acreditar que podemos sempre, renascer.
Os ciclos são permanentes. A natureza e o tempo, deixam-se observar. E mostram-nos em todos os momentos, que podemos acreditar e sorrir. Para isso teremos apenas que fazer a nossa parte!

07 dezembro, 2009

Aqui! Agora!


O cinzento do inverno traz-me o frio e o nevoeiro, pelos quais me deixo envolver, em silêncio, de frente para o mar, numa praia deserta.
Consigo ficar a sós com os meus pensamentos. Consigo abandonar vontades. Sem perspectivas e sem relatividades.
Reconhecer a fraqueza de sentir o profundo desejo que todas as palavras por traz do meu silêncio fossem adivinhadas, percebidas, entendidas…sem ter de as pronunciar.
A realidade, limitada e condicionada, pelas escolhas que se fazem e se aceitam. Parece-me muito dura, muito rígida. Tanto que por vezes, desistimos. E talvez por isso, lutamos.
Penso nos olhares que se cruzam com o meu. Na forma como nos afectamos, como nos percebemos, como desejamos, como fugimos… como nos perdemos.
Acordada, de olhos bem abertos, sonho com um sonho que não alcanço. Que se dissipa no denso nevoeiro da vida.
Atenta, aos sinais que percebo, sigo o único caminho possível. Que percorro, apaixonadamente. Intensamente… Em frente!

03 dezembro, 2009

Talvez


Hoje sinto-me perdida de mim.
Não me reconheço no que de mim se conhece. No que de mim se reflecte.
Não me escondo nas palavras. Apropriadas. Que de mim se esperam.
Nem nos actos previsíveis a que me obrigo.
Possivelmente refugio-me nos silêncios. Num sentir, concreto, absoluto e definitivo.
Talvez, precise de o partilhar... Talvez... precise de o explicar. Demonstrar.
Talvez...

29 novembro, 2009

um tempo paralelo

Os dias têm passado em tons de cinza.
Numa velocidade estonteante.
Sem espaço para o silêncio. Sem palavras.
Sem momentos.
Demoro o olhar sobre um tempo paralelo,
que me mostra os caminhos que ainda não percorri.
Que me levam a lugares secretos, lindos.
Onde viverei instantes, só meus!
Para sempre!

16 novembro, 2009

renovação


Esperança. Apesar de todas as inevitabilidades.
Desafio. Sobretudo pelas adversidades.
Sorrir. Mesmo quando me sinto perdida
e o céu está cinzento!
Esperar. Pelo tempo certo...

10 novembro, 2009

on the edge

A constante busca a que me obrigo, por vezes, não me beneficia. Nesta fase, culpabilizo-me por tudo o que se passa à minha volta. Penso que posso fazer melhor… que tenho a obrigação de… a responsabilidade por… viver assim cansa e desorienta.
Preciso do meu equilíbrio.
De voltar a respirar devagar.
Preciso do mar!!!
Urgentemente!!!

09 novembro, 2009

Outra realidade

A realidade tem muitos aspectos e abrangências. Penso, que vale a pena encarar os aspectos menos bons, como desafios.
Gosto de descobrir esperança por entre o vazio e o silêncio. Colocar-me numa posição de princípio e não de fim. Sou tão vítima quanto responsável por tudo o que construímos e fizemos da sociedade e da vida em geral.

Se pensar e aceitar que o Homem é naturalmente defensivo quanto aos seus interesses e que geralmente opta por fazer o que tem que fazer...dentro do seu restrito circulo de vida. Sofrerei muito menos.
O meu desafio será fazer a diferença, pela indiferença. Sem afectos e afectações.
O meu sorriso continuará sincero.

06 novembro, 2009

realidade

Vivemos no tempo da omissão. Desenvolveu-se uma estranha consciência de que isso não é dissimulação. É apenas omissão.
Já não consigo acreditar em nada e em ninguém. As palavras são vãs…
enganadoras… criam ilusões…
É quase como um jogo. Por vezes existe a necessidade de dar um bocadinho para conseguir receber muito, dos crédulos.
Mas nunca se mostra a verdade. Essa fica confinada a um círculo que tem muros muito altos, muito herméticos. Esses círculos também são habitualmente muito restritos. Erguidos segundo convenções sociais, também elas herméticas.
Seja por defesa própria ou por outro motivo qualquer. As pessoas tendem a manipular os sentimentos dos outros em proveito próprio.
Deixou de existir a generosidade simples de dar sem esperar nada em troca. Os afectos são armas de tortura.
Afirmo-o. Aceitando-o como uma inevitabilidade com a qual importa saber viver.
Aceito-o consciente do meu próprio sofrimento e das minhas desilusões. Da minha cobardia por me resignar em vez de lutar.
Trago no peito um enorme vazio, muitas mágoas, mas nenhuns ressentimentos.
Confronto-me comigo mesma, com as minhas próprias falhas. Sem desculpas. Sei dos meus imensos privilégios. Que me permitem atitudes não condicionadas pela necessidade de sobrevivência.
Sei de tudo isso e sei que não quero perder a capacidade de me entregar totalmente e sem reservas.
Mas é tão difícil, quando se percebe que tudo é orquestrado e manipulado. Até os sorrisos. Até os abraços.
Sem alegria.
Silêncio e vazio são tudo o que consigo sentir.

04 novembro, 2009

confissão


Hoje todos os meus livros estão fechados.
Não procuro palavras, nem os efeitos que elas produzem.
Hoje não quero nada. Sinto-me como os meus livros. Fechada.
Encerrada e presa nas minhas próprias contradições.
Não consigo.
Preciso de um abraço. De um abraço muito terno.
Que me envolva e proteja. Que me acalme e aconchegue.
Que me faça abrir os braços e o coração.

03 novembro, 2009

Lugar iluminado

Seduz-me a busca de um lugar,
que não sei qual é...nem onde é...
Apenas sei que que lá existem
sorrisos iluminados e olhares brilhantes.
Um dia vou encontra-lo!
E depois....

14 outubro, 2009

controlo


Não me permito lágrimas de raiva nem de felicidade!
A placidez e serenidade são obrigatórias e socialmente necessárias.
Os compromissos que estabeleci comigo assim como todas as responsabilidades que assumi, são irrevogaveis.
Sem amarguras e sem queixas.
Aceito o dever e com ele a obrigação de manter uma atitude inteligente e sensata.
Imponho-me o total controlo das emoções de forma racionalmente subtil. O não posso confunde-se com o não devo. Mistura-se com o não é correcto e com o inapropriado.
Este é o esforço da vida prática. O que perdura e a tudo se sobrepõe. Necessariamente!

13 outubro, 2009

compreensão


Num desesperado exercício de compreensão, olho de frente a minha imagem reflectida num espelho.
Vejo demasiadas sombras.
Uma fuga quase sempre eminente, que é totalmente anulada por uma luz intensa que me obriga a focar um único ponto.
Confronto-me com uma carência, intrusa, que me retira força e firmeza.
Alguns contornos surgem difusos e esbatidos em contraste com o brilho provocado pela forte emoção que controla todo o meu ser e querer.
Percebo, sonhos, ilusões, vontades e desejos, adiados. Assim como muitos medos escondidos e silenciados por um sorriso.